Com Carlo Ancelotti, o brasileiro pode voltar a vestir a sua chuteira

Muito lá detrás, o genial Nelson Rodrigues imprimiu à Seleção Brasileira o símbolo de identidade cultural do Brasil. Pelé, Garricha e Didi eram a representação viva desse simbolismo. A última luz desse símbolo começou a vanescer depois do tri no México (1970).

Sem os craques para lucrar e sem Nelson Rodrigues para fabricar expressões que transformaram-se em provérbios e metáforas, fomos perdendo tudo.

E a Seleção porquê identidade cultural do Brasil começou a se esvaziar. Com a “tragédia de Sarriá”, em Barcelona (1982), quando a glamourosa geração de Zico, Falcão e Sócrates foi eliminada da Despensa da Espanha, por uma Itália de futebol tosco, os brasileiros começaram a descalçar as chuteiras.

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Nem a geração de Romário e o tetra nos Estados Unidos (1994), e nem a geração luminosa de Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho, com o penta no Japão (2002), provocaram o sentimento do brasiliano pela Seleção.

À falta de craques e de técnicos, somaram-se os cartolas que fizeram da Seleção Brasileira um instrumento de negócios e um veículo para a depravação. 

Se se não fosse pouco, ocorreu a apropriação política da “Canarinha” pelos extremistas. 

Há tempo, o brasiliano vestia a chuteira pelo clube do seu coração, mas não vestia pela Seleção Brasileira. Ao contrário, a cada Mundial perdido projetava o sentimento de indiferença.

Esse tornou-se que afastou qualquer o domínio do “espírito de vira-lata”, outra frase genial de Nelson Rodrigues, essa para provar o pessimismo que tomou conta do brasiliano com o “Maracanazo”, de 1950.

De repente, porquê desde 1982 não acontecia, o brasiliano despertar, levantar e ir trabalhar feliz com a Seleção Brasileira. 

Vini Jr. comemora gol pelo Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF.

Surpreso, quer saber de onde vem e onde está esse jovem zagueiro Alex Ribeiro. Já não trata Alisson e Casemiro porquê representantes da geração perdedora, e se derrete por Vinicius Júnior e Raphinha. Curioso, quer saber de Vanderson, Bruno Guimarães e Matheus Cunha.  

E, para que tudo isso voltasse a sobrevir, o Brasil teve que importar um italiano.

Sem saber um palmo de terreno do Brasil, sem saber a nossa cultura, mas com o carisma de um messias, e o conhecimento de messias, o treinador Carlo Ancelotti começa a treinar uma influência no espírito do povo brasiliano, porquê se fosse um verdadeiro Messias. 

É verosímil declarar que no próximo jogo, a maioria dos brasileiros vestirá, outra vez, a chuteira. E a Seleção Brasileira volte a ser desenhada porquê o símbolo da identidade cultural do Brasil. 

Se por essa visão deve possuir esperança, por uma visão mais realista, sem euforia, a imediata influência que Ancelotti está exercendo no futebol no sentimento do povo, prova a absoluta carência do futebol brasiliano em dirigente, técnico e jogador.

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